Apesar de algumas confusões na parte de conjugação do verbo, acho que minha redação ficou legal. Vou posta-la aqui 'pra módi' ouvir comentários sobre ela, para pelo menos amortecer a angústia da espera até janeiro...
O cálice, infelizmente, voltou
“Pai, afasta de mim esse cálice”. Chico Buarque quando compôs essa música não podia imaginar que o nosso país hoje estaria embriagado com a bebida amarga que descrevia. O cálice, ou cale-se, que ele tanto repudiava, hoje se alastra na população brasileira. O individualismo somado ao capitalismo exacerbado calou a voz da população, que mesmo diante da corrupção sem medidas, prefere ficar parada, visando apenas a comodidade pessoal.
Quem vivenciou ou conhece a época da ditadura sabe como o poder do povo é forte. Infelizmente, a população se estabilizou apenas no saber e preferiu observar quieta o que acontece no governo do país. Mesmo diante do grande arsenal de denuncias sobre as irregularidades do governo, os murmúrios inexpressivos da população indignada sobre o tema, é abafado diante dos gritos que o individualismo incessantemente tende a impor.
As pessoas hoje se preocupam apenas com o que acontece dentro de sua casa, ou não querem abalar sua estável rotina em busca de justiça. Como expor-se ou clamar por democracia de verdade é visto como desvantajoso, inviável e até as vezes considerado inútil, a sociedade se anestesiou dessa ideia.
Enfim, a frágil frustração acerca desses aspectos influi na crescente nação corrupta que está se criando. A força do povo antes tão clamada, hoje é inútil perante a vontade tão escassa de revolução. Porém ela, mesmo que adormecida, ainda existe. O poder do povo sempre existirá independente se usado ou não. A nossa esperança é que da mesma forma com que fomos capazes de mudar a história com ele, um dia ainda reanimemos para transformar o futuro. Para que do mesmo jeito que nos orgulhamos ao contar nosso passado, contribuirmos para repetir esse sentimento no futuro.
domingo, 6 de dezembro de 2009
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Justiça: você ainda acredita nela?

A justiça quando aplicada é sim eficaz, mas acreditar nela como mágica ou conseqüência chega a ser maçante e triste, acreditar em algo que não existe, por apenas ser feliz em acreditar. Infelizmente essa é a sina do cristão, religioso. Infelizmente para mim, que vejo isso e tenho minhas mãos atadas. Não os julgo por serem felizes de forma alguma, eu nem tenho direito de julgar coisa nenhuma, a única coisa que eu me sinto angustiada é a grande maioria não conseguir enxergar o que está tão claro, ou melhor, não querer enxergar a realidade.
Enfim, a felicidade é única e individual de cada ser humano. Um pouco da minha forma de ser feliz é diferente da grande maioria, mas no fim, nada disso importará, não é mesmo? No fim as únicas coisas que importarão não serão as formas com que fomos felizes, importará se fomos felizes... E isso, cada pessoa que se auto-julgará. :)
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