sexta-feira, 20 de março de 2009

Lavagem Cerebral

A religião, a crença em um deus que pune, foi a melhor forma de controlar a sociedade. A massa, como bem se sabe, é a maioria da população, logo punição física não seria viável. O sistema de que a pessoa será julgada sozinha, individualmente, cria uma forma de prepotência nas pessoas, que desde a infância já foram ensinas que sozinhos não são nada, fazendo elas, assim, marionetes do sistema. Além do que já publiquei no outro post, que as pessoas acreditam pela carência, as pessoas crêem por ser ensinadas desde a infância e por pessoas de seu próprio respeito: seus pais, avós, amigos; ensinam a elas toda doutrina de determinada crença, fazendo assim uma espécie de lavagem cerebral, isso força as pessoas, para que mesmo que não se tenha lógica alguma coisa, a acreditarem, fantasiando fatos improváveis para que as informações sejam aceitas; criando assim uma base sólida desde sua infância até atingir a maturidade, onde dificilmente suas ideias serão mudadas, assim ensinando seus filhos e netos sucessivamente.
A religião é necessária, uma crença é necessária. Parece que os humanos necessitam de um meio externo para ser um cidadão honrável. A religião proporciona no medo das pessoas uma espécie da barreira para que eles não pratiquem algo fora da sua aprovação. E é muito fácil, pois o próprio cristão tem medo de pecar, tem medo de pensar, pois até pensar determinadas coisas é pecado. É engraçado como os humanos são tão espertos e tão frágeis ao mesmo tempo. São mutáveis, volúveis. Por não ter uma resposta, acreditam na mais cabível ao seu meio, abrindo assim espaço para serem manipulados.
Apesar de muitos julgarem os ateus por serem, aos seus olhos, ‘miseráveis’, nunca pensaram no fato de que muitos vivem como cidadão de bem por opção, não pelo medo de ser punido, ou por uma espera de recompensa, como é assim pregada na doutrina. Rever conceitos é de graça e não faz mal a saúde. Passar bem!

(desculpem pelo texto, eu queria escrever alguma coisa mas não estou muito para redatora hoje. :P)

segunda-feira, 16 de março de 2009

Por que a crença?

Há um tempo atrás, quando acabara de me tornar atéia eu ficava questionando o porquê de tantas pessoas terem essa crença baseada em fatos tão absurdos. Foi quando fechei meus olhos para os meus próprios pensamentos antes permeados, acreditava que eu cria por ser criança, assim sendo, não entendia a razão para tantas pessoas crerem, mesmo sendo intelectualmente capaz de rever e reformular seus conceitos. Foi aí, pensando sobre isso que comecei a entender.
A frase "Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar." de Carl Saga, me abriu muito a cabeça. Eu discutia com crentes no intuito de mostrarem a eles a incoerência em que acreditavam, a farsa tão clara e exposta que teimam em sancionar, mas quanto mais eu analisava, mais via que não adianta tentar converter um crente de coisa alguma, se antes este não tiver disposto de entender e debater os fatos que você apresentaria.
Mas muitas das vezes o motivo da crença é um motivo de carência. Eu entendo que a visão de que esteja sozinho e isolado no mundo é perturbadora e que uma pessoa muitas vezes não consegue digerir tal idéia e colocam um terceiro para amortecer esse pensamentos. Deus é também uma base, um meio de aliviar as pessoas de certas tensões, muitas vezes têm a desculpa de que 'deus quis assim', ou até 'ele sabe o que faz' para amortecer fatos que não suportaria aguenta-los de outra forma, por isso ja desisti de tentar converter pessoas, por saber que tirar esta base, esse alicerce de alguém é muito cruel. Expondo minhas idéias neste blog, lerá quem se interessar, então não estou falando diretamente com ninguém.
Acreditar também é uma forma de fechar os olhos para a visão de finitude do ser humano. A idéia de finitude nunca foi bem digerida pelos crentes. A efemeridade da vida combinada com um fim definitivo, não é uma suposição suportável de se conviver.
Resumindo, a religião por si só não convenceria ninguém. Mas juntando ao sentido racional, o medo e a carência de um indivíduo, esse embolado de respostas fáceis são um prato cheio para qualquer pessoa que tenha indolência de pensar por si próprio.

Imprimatur

Primeiramente explicando o porque deste nome. Resolvi fazer uma metáfora, Imprimatur é uma declaração oficial da Igreja Católica para indicar uma obra literária boa para a leitura de qualquer católico. Neste blog estou disposta a mostrar minhas idéias, pensamentos e/ou opniões sobre o que a sociedade (mais diretamente à igreja) impõe sobre as pessoas e principalmente a minha visão, a visão de uma atéia, sobre o mundo. Espero também falar sobre o comportamento da sociedade como um todo, minha visão funcionalista. Não ligo com as sanções que poderei receber, por até já ter me acostumado com as mesmas, mas respeito nunca é demais. Se não concordar com alguma coisa que direi, exponha seu ponto de vista que assim poderemos discutir idéias.